segunda-feira, 30 de julho de 2007

TREINO DA TÉCNICA DESPORTIVA

A técnica desportiva é definida como o domínio completo das estruturas motoras económicas de exercícios desportivos, considerando o resultado máximo a ser atingido nas mais difíceis condições da competição.
Uma técnica defeituosa impedirá que o atleta coloque suas potencialidades físicas (força, flexibilidade, resistência, etc.) crescentes a serviço de uma "performance"específica superior.
A técnica não tem a mesma importância em todos os desportos. Portanto, o aperfeiçoamento técnico deve receber em cada modalidade uma aplicação diferente. O caminho para a perfeição técnica no desporto é definido em primeiro lugar pelo nível inicial da técnica e pelas experiências motoras adquiridas. Os desportistas com melhor treino em coordenação aprendem mais depressa a execução tecnicamente correcta do que outros que possuem um repertório de movimentos menor e uma base coordenativa restrita. Portanto, é muito importante o trabalho precoce no sentido de ampliar o repertório de movimentos e aperfeiçoar as técnicas básicas de execução dos mesmos.

Para explicar o processo da aprendizagem, há que se entender as bases psicológicas e neurofisiológicas da aprendizagem de movimentos. Só assim, poderemos entender como o atleta passa do estado de não saber ao estado de realização de certo movimento.
Para que um acto motor seja aprendido por um indivíduo, ocorre a divisão desse processo em três fases:

- Fase pré- motora: preparação do acto por estabelecimento de um programa motor (visualização do acto).
- Fase motora: realização de programas motores. Aqui o atleta vivência e experimenta o que antes só havia na sua mente.
- Fase pós-motora: apreciação do movimento; o atleta julga se o que fez pareceu ou não com aquilo que lhe foi ensinado. Caso encontre falhas no seu movimento, poderá então estabelecer um novo processo motor.

O Professor/Treinador poderá corrigir o gesto motor do atleta durante ou após a execução do movimento.
Há que se repetir o gesto motor desejado constantemente, pois a aprendizagem motora ou a técnica nada mais é do que o condicionamento das ligações sinápticas que induzem os sistemas neuronais a uma nova textura, específica para aquele movimento.
O elogio e a censura, o stress de aprendizagem e a atenção aparecem como reforçadores tanto positivos como negativos da aprendizagem motora, portanto técnica; daí a sua importância. Esses elementos influenciam, pela estimulação ou inibição, o desenvolvimento dos processos de síntese feito pelo sistema nervoso do atleta. Portanto, o elogio e a censura devem ser factores de grande preocupação por parte dos treinadores uma vez que usando-os, de uma ou outra forma, ocorrerão modificações nas fórmulas bioquímicas do organismo do atleta, fazendo com que ele assuma determinado tipo de comportamento.
O Treinador deve, logo no início do trabalho com aquele atleta, instrui-lo a executar a técnica do movimento mais eficaz e económica na realização daquela tarefa, para, mais tarde, permitir os ajustes pessoais de estilo de cada atleta. Nesse ponto, o Treinador passa a corrigir o atleta baseando-se na sua técnica individual.
Para que sejam possíveis correcções motoras precisas, deve-se utilizar mecanismos de controlo como filmes, fotos e vídeos.
O processo de aprendizagem técnica deve prosseguir sem muitas pausas prolongadas entre as unidades de treino, senão a eficácia do treino poderá diminuir. O treino técnico deve ser feito em estado repousado; a quantidade das repetições de exercício deve adaptar-se às bases condicionais e à capacidade de concentração; um sistema nervoso central cansado não permite uma concentração ideal.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

DESCULPE, O SEU FILHO PRATICA DESPORTO?

Sabemos que estão dispostos a fazer tudo pelo bem-estar dos vossos filhos.
Sabemos também que costumam acompanhar a actividade desportiva que eles realizam e que gostam de lhes proporcionar uma experiência agradável, de os encontrar satisfeitos depois dos treinos e das competições, de os ver obter resultados acima da média e ganhar as provas ou os jogos em que participam.

Pois bem! Gostaríamos de recordar que o vosso comportamento e a maneira como os acompanham na prática desportiva quotidiana que eles realizam, vai condicionar os efeitos dessa presença, podendo mesmo, sem querer, estar a minimizar os potenciais efeitos positivos que o desporto lhes pode trazer, transformando-os em influências desagradáveis, ou mesmo prejudiciais, para a sua correcta formação.

É certo que não estão sozinhos nessa responsabilidade treinadores, dirigentes, árbitros, amigos e adeptos em geral, cada um à sua maneira e de acordo com a sua área de intervenção compartilham desse dever, que é tanto social como desportivo. Treinador, pai e jovem praticante formam mesmo o triângulo básico deste tipo de prática, sendo o correcto relacionamento que se estabelece entre eles, um argumento determinante para a qualidade da experiência vivida e para o tipo de benefícios que o desporto lhes proporciona.

A dimensão destes benefícios passa, em certa medida, pela forma como os pais o acompanham, pela maneira serena e comedida como o ajudam a viver o seu dia a dia, pelo modo como colaboram nos momentos de alegria e de tristeza que eles, certamente, irão encontrar.

Nestas circunstâncias, de que maneira é que os pais podem contribuir para que os seus filhos vivam momentos agradáveis quando praticam desporto, beneficiando de tudo aquilo o que essa actividade lhes pode proporcionar, para a sua formação tanto como praticante, como enquanto futuro cidadão adulto?


O que os pais DEVEM FAZER para ajudar os filhos que praticam desporto:

. Estar presentes nas competições em que eles participam;
. Encorajá-los a respeitarem as regras da modalidade e do espírito desportivo;
. Dar bons exemplos através de um relacionamento amigável com os pais e os acompanhantes dos adversários;
. Realçar sempre o prazer de fazer desporto e a alegria de participar;
. Elogiar o esforço realizado e os progressos conseguidos;
. Aplaudir todas as boas jogadas e as marcas alcançadas, independentemente de que as realiza;
. Ajudar a conciliar as suas actividades escolares e desportivas;
. Apoiar e acompanhar a actividade, sem pressionar ou intrometer-se;
. Ter sempre presente que se trata de uma actividade dos jovens e para jovens;
. Ajudar o treinador, o dirigente e o clube na resolução dos problemas relacionados com a actividade desportiva em que está envolvido;
. Ter um comportamento respeitador e comedido perante as vitórias e as derrotas e ajudar os filhos a assumirem semelhante atitude.


O que os pais NÃO DEVEM FAZER para ajudar os filhos que praticam desporto:

. Forçar os filhos a participarem em qualquer actividade desportiva;
. Discutir com os árbitros e juízes;
. Comentar publicamente, de forma depreciativa o comportamento de praticantes, treinadores, árbitros e outros pais;
. Interferir de algum modo no trabalho do treinador;
. Criticar excessivamente os resultados alcançados pelos filhos;
. Ajudar a criar expectativas exageradas sobre o futuro dos filhos enquanto futuros praticantes desportivos;
. Alimentar. Com elogios fáceis o aparecimento de atitudes de vaidade e de sobranceria;
. Proibir a pratica desportiva, como forma de castigo, em particular face aos maus resultados escolares.

in IDP

terça-feira, 17 de julho de 2007

Futebol de 7 - Sistema Táctico: 3-1-2

Funcionamento:
Este sistema teve a sua origem no 1-3-3. O objectivo principal é repartir melhor o espaço, atrasando a posição de um dos avançados até ao meio campo, equilibrando a linha defensiva com a ofensiva.Assim, temos 3 defesas, 1 médio centro e 2 avançados. Existem dois defesas laterais, podendo ter características ofensivas e defensivas, dependendo do nível físico-técnico-táctico dos alunos. O defesa central actua com grande sentido das coberturas, e dando início ao jogo de ataque.Temos então, uma linha nova, ocupada pelo médio centro, com capacidade para gerar o jogo ofensivo, bem posicionado, destacando-se por ser um bom distribuidor em curto ou largo, bom remate, facilidade de chegar à área e espírito de sacrifício para defender.Os dois avançados terão de possuir grande mobilidade, facilidade de desmarcação, velocidade e alto nível de remate. Devem também colaborar no jogo defensivo de forma a dificultar o início do ataque adversário através da pressão sobre a bola.

Vantagens:
Distribuição mais racional do espaço de jogo, permitindo um melhor escalonamento dos jogadores.
Redução das distâncias entre linhas de jogo e entre colegas de equipa.

Desvantagens:
Jogo excessivo pelo centro do terreno pois não dispõe de laterais com sentido ofensivo.
O médio centro tem demasiado terreno a ocupar.
Exige um trabalho táctico maior para coordenar as acções colectivas, na componente ofensiva e defensiva.

in Bragafut

quinta-feira, 5 de julho de 2007

14º Aveiro Cup'2007

Torneio Internacional de Futebol Juvenil

A bola começou a rolar, actualize-se e saiba por dentro tudo sobre um dos maiores torneios realizados em Portugal que decorre entre 04 e 08 de Julho, na cidade de Aveiro.
O “Aveiro Cup” é uma organização da Associação Desportiva de Taboeira com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro e da Região de Turismo da Rota da Luz.

Resultados actualizados e todas as informações em: http://www.aveirocup.com/