O Treinador de futebol jovem enfrenta diversos problemas comuns…, mas todos podem ser evitados se lhes dedicarmos alguns pensamentos:
- Instruções repetidas – Repetir as mesmas palavras e frases a uma criança confusa não as tornarão mais claras. Tente, em vez disso, formular questões tais como “ Porque pensas que a bola continua a passar acima da trave?” em vez de gritar “Remata a bola mais baixo!” a cada jogador.
- Evite instruções complicadas – Se um exercício leva mais tempo a explicar do que a executar, será inútil. Explique o objectivo do exercício e dê aos jogadores a oportunidade de colocarem questões, se tiverem dúvidas.
- Nunca insista num exercício que não funciona – Se o exercício está a correr mal e o caos se instala, é sempre melhor parar. Se continuar com um exercício em que se gerou a desordem, perderá a sua autoridade e o respeito dos jogadores. É melhor parar, passar a outro exercício e voltar à teoria.
- Não se iluda – Não está a treinar o Brasil, a França ou a selecção Nacional. O futebol jovem não é o lugar adequado para demonstrar que é um génio táctico; o seu trabalho consiste em assegurar que as crianças apreciam o jogo.
- Nunca perca a sua paixão pelo jogo – O entusiasmo é infeccioso e trará à superfície o melhor nos seus jogadores.
10 comentários:
Mas também há atletas jovens que têm mais dificuldade que outros em assimilar as instruções.
E como se deve agir?
Também se deve passar a outro exercicio prejudicando os outros atletas, ou terá que se ter mais atenção com esse(s) atleta(s)?
Um dos erros mais comuns talvez seja conseguir "descer" a nível de entendimento dos miúdos na explicação de determinado exercício ou situação. Uma técnica que penso resultar bem para ultrapassar este problema é pedir a um dos atletas que normalmente percebe logo, que seja ele a explicar aos colegas.
Quanto à questão acima levantada, penso que podemos optar por mais que uma solução. Essa da paciência é válida, mas penso que a mais adequada será criar dentro do mesmo exercício diferentes níveis de dificuldade de acordo com os níveis dos atletas. Não é fácil esta diferenciação no ensino, mas os seus resultados são bastante animadores.
Viva amigo Bóia, é uma boa questão, apesar de considerar que se deve terminar o exercício e passar para outro só quando este não funciona colectivamente.
No meu ponto de vista, que não foge do exemplar comentário do Rika, para essa questão, julgo que será importante a paciência do treinador como já foi aqui referido, pois ele deve ajudar esse(s) atleta(s) na execução desse exercício, exemplificando, incentivando a repetir ou até mesmo solicitando a colaboração de um outro colega que facilmente realize o exercício, certamente que não passará a fazer como pretende, mas melhorará e isso deve ser-lhe valorizado. A ajuda do Treinador e dos colegas é importante para um bom espírito de grupo.
Forte abraço
Julgo que também será importante o nº de treinos semanais.
Quantas vezes devem treinar os atletas de futebol de 7 por semana?
Pois existem vários erros, mas devemos ter em atenção a saúde dos atletas, a evolução fisica e motora assim como devemos ser pedagogos e nunca apenas mais uma pessoa que em nada colabora na sua forma de estar.
Por exemplo é comum dizer-se que um guarda redes deve ser alto, mas porquê?será que bento, damas e outros eram altos?Porque não trabalhamos especificamente cada exercicio, porque não se faz estatísticas mesmo nos treinos?
Em várias camadas jovens tenho visto que treinadores passam a vida a gritar com os miúdos em vez de os protegerem, não corrigem os seu males (como um miúdo de uma grande equipa que é um execelente jogador e quando o vi no torneio da malveira nem queria acreditar ainda não o tinham ensidado a utilizar o pé esquerdo).
Acima de tudo os atletas cada vez são menos acompanhados ao nivel fisico, saude e mental sendo que isso nao deveria acontecer, para já nao falar ao nivel escolar.
Os exercicios considero que devem ser planeados, o que muitas vezes não acontece.
Todos os atletas têem uma forma diferente de estar e cabe ao treinador adequar o atleta a si para que no futuro as capacidades dos atletas seja simétricas.
Ora uma das questões que se levantam aqui, é como se deve agir a um exercício onde o caos se instala?
Ora, primeiro de tudo, o treinador tem de fazer passar a palavra e fazer entender o exercicio, e também entender o que os miudos conseguem ou não fazer.
Segundo nunca se deve passar a um exercicio complexo, quando eles nem compreenderam bem o simples, e esta é uma das regras da formação...começar do Simples para complexo progressivamente, e não o verso, ou consoante os interesses do treinador...
Terceiro, o treinador tem de ser capaz de passar etapas aos atletas, sendo que passar por cima de um exercicio, só porque eles ainda não são capazes de executar, é o mesmo que desistir de um atleta só porque este não tem ainda estrutura fisica e funcional tão evoluida como outros colegas devido aos seus genes,isso será sempre um erro.
Pois antes de treinar algo, o treinador, tem de saber se os seus atletas estão ou não preparados, para próximo passo de aprendizagem, sabendo que uns terão mais difuculdades que outros, mas nunca passando ao lado ou por cima, só porque eles não entendem, o ideal é com paciencia ensinar, até compreenderem, sendo que pode ser dividido em várias etapas esse mesmo exercicio, até chegar ao complexo do mesmo.
Aí, os treinadores tem papel fundamental, mas nunca desistindo ou também nunca impondo o que é irracional para os miudos, pois como diz Rika, devemos na maior parte das vezes descer ao nível dos atletas e sentir as suas dificuldades...
Paulo Boia, para mim o numero de treinos semanal, depende muito da formação desejada para esses atletas pelo clube e sua disponibilidade, sendo que os factores, estudos, família, amigos e outras actividades, devem ser levadas em conta, para além do grau etário que se encontrem...
Abraço
Parabéns pelo blog. Este espaço de debate em termos de futebol de 7 estava em falta e é importantíssima a sua existência.
Em relação ao tema "Erros Comuns", coisas importantes foram já mencionadas, no entanto, é necessário não esquecer que as vivências de base no futebol acontecem no futebol 7. Uma má experiência de um atleta nesta etapa de formação é um acontecimento sempre marcante.
Querendo dizer com isto que todos nós devemos ter em especial atenção ao sucesso do atleta na concretização das tarefas, sejam exercícios, treinos ou jogos.
Aqui trabalha-se a motivação, a auto estima e o incremento dos factores de auto superação.
Para tudo isto, é necessário haver em todos os momentos, rigor e disciplina, seja em que escalão for. Sem estes aspectos não há preparação que resista.
A estratégia do rika é muito válida quando os atletas não entendem o que dizemos.
Em relação ao nº de treinos por semana, dificilmente os treinadores neste escalão escolhem, sendo normalmente 3 semanais. No entanto, considero que treinar 4 vezes é perfeitamente adequado, uma vez que os factores de recuperação dos atletas são muito favoráveis nestas idades.
Não esquecer que não há cargas nestas idades. Essencialmente baseia-se no treino de Potências Aeróbias e muita bola.
Como disse psousa da bancada directa, nº de treinos depende de vários factores. Em equipas com maiores ambições, utiliza-se 5 treinos por semana. devidamente doseados, no entanto, a norma são os 3 treinos.
No meu entender, seja em que escalão for, o treinador tem de se consciencializar de que é a referência dos seus atletas, e se não tem presença forte no seio do grupo, sendo firme e disciplinador, sem nunca ultrapassar limites, e ao mesmo tempo compreensivo e atento aos factores internos e externos ao grupo, o treinador terá dificuldades em gerir o grupo.
Saber gerir conflitos, e nunca deixar uma imagem do treinador "porreiro" mas sim do treinador exigente. Os atletas de sucesso preferem os últimos.
Um bem aja a todos
Vítor Franco
podem visitar o meu site aqui
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parabens pelo blog! foi muito util para mim sou professor da Pastoral F.C no Brasil treino crianças de 5 à 16 anos. Nosso blog é www.escolinhapastoralfc.futblog.com.br>nos visitem suas opiniões são de grande valia para nòs um abraço
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